Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Vertigo e o sublime trágico

2002; FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS; Volume: 42; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0034-75902002000400006

ISSN

2178-938X

Autores

H. Hopfl,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Este é um artigo sobre a cinemática como espetáculo e a construção do sublime. Ocupa-se das construções engendradas do desejo e, no caso, interpreta o objeto de desejo como um objeto sublime. Ao mesmo tempo, é um artigo sobre decadência e abandono. Assim, este escrito tenta lidar com alguns conceitos imbuídos no relacionamento entre decadência e mortificação. Dessa forma, o artigo é sobre distância e sobre movimento, sobre Kinema (movimento grego) e a distância que é descrita pela queda da construção sublime e a melancolia associada a isso. Essas idéias são exploradas por intermédio do exame de um dos mais poderosos filmes de Alfred Hitchcock, Vertigo (1958), e uma noção de sublime trágico. Analisados conjuntamente, o conceito de sublime e a narrativa do filme provêem insights sobre a melancolia das representações que são úteis na perseguição obsessivo-compulsiva da idealização organizacional.

Referência(s)