
Microdureza de resina composta fotopolimerizável: a cor da matriz experimental pode alterar os resultados dos testes?
2000; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 14; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1517-74912000000300008
ISSN1678-8079
AutoresMíriam Lacalle Turbino, Luciana Aily SANTOS, Edmir Matson,
Tópico(s)Dental Trauma and Treatments
ResumoO grau de polimerização das resinas compostas, avaliado principalmente pela microdureza vem sendo estudado relacionado com inúmeros fatores. Algumas pesquisas in vitro fazem uso de matrizes como base para a confecção de corpos-de-prova e não dentes naturais. Para as resinas fotopolimerizáveis, a intensidade de luz que atinge o material exerce influência direta no seu grau de polimerização. A cor e/ou transparência dessas matrizes não deveriam induzir a diferenças nos resultados finais de microdureza. Com essa preocupação, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de duas matrizes de polipropileno utilizadas para testes com resina composta. Uma delas era branca e outra preta. A resina foi inserida e polimerizada em incremento único de 3 mm e em 3 incrementos de 1 mm cada e sua dureza medida a 3 mm de profundidade. Analisando os resultados pode-se concluir que houve diferença estatisticamente significante entre as duas cores, sendo que a microdureza foi menor com a matriz preta. A técnica de inserção e polimerização em incremento único induziu a menor grau de polimerização que a técnica incremental em ambas as matrizes (p < 0,01). Pôde-se obter com esses resultados, que ao utilizar matrizes pretas para confecção de corpos-de-prova de resina composta fotopolimerizável, os valores obtidos, principalmente relacionados com profundidade de polimerização, demonstram o menor grau possível de polimerização, e que depende exclusivamente das propriedades da resina.
Referência(s)