Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Endometriose do trato gastrintestinal: correlações clínicas e laparoscópicas

2007; Cidade Editora Científica Ltda; Volume: 27; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0101-98802007000400010

ISSN

1980-5446

Autores

Univaldo Etsuo Sagae, Fábio Pinatel Lopasso, Maurício Simões Abrão, Namir Cavalli, Joaquim José Gama Rodrigues,

Tópico(s)

Gynecological conditions and treatments

Resumo

Neste estudo, quarenta pacientes selecionadas com endometriose pélvica e utilizando do método videolaparoscópico de corrida dos órgãos peritoneais na endometriose (COPE), puderam verificar se suas queixas encontram-se correlacionadas aos achados de lesões no trato gastrintestinal. O estudo avaliou 21 pacientes com e 19 pacientes sem sinais e sintomas gastrintestinais, visando estabelecer: associações e correlações entre os parâmetros clínicos que sinalizam a presença de focos endometrióticos e as localizações das lesões em cada segmento do trato gastrintestinal (TGI) e a correlação entre o estadiamento da endometriose (ASRM, 1996) e o comprometimento intestinal. A pesquisa atestou, de modo significativo, a correlação entre a presença dos sintomas gastrintestinais em conseqüência das lesões no trato gastrintestinal. Os sinais e sintomas gastrintestinais significativamente relacionados com a presença de endometriose ginecológica localizada no segmento retossigmóide e/ou íleo e com comprometimento do trato gastrintestinal foram: o puxo e o tenesmo cíclico, dor em cólica cíclica, obstipação cíclica, diarréia cíclica, dor acíclica, fezes afiladas e o sangramento intestinal cíclico. O estádio IV (ASRM) correlacionou-se com a presença de endometriose no trato gastrintestinal. O presente estudo demonstrou a correlação positiva dos sinais e sintomas gastrointestinais e ginecológicos e o estadiamento da doença ginecológica com o comprometimento gastrointestinal pela doença.

Referência(s)