
Estudo da proliferação linfocitária em pacientes sensibilizados ao níquel
2005; Elsevier BV; Volume: 80; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0365-05962005000200005
ISSN1806-4841
AutoresAna Paula Galli Sanchez, Celina Wakisaka Maruta, Maria Notomi Sato, Ricardo Luiz Ribeiro, Carolina de Almeida Zomignan, Ricardo Spina Nunes, Vitor Manoel Silva dos Reis,
Tópico(s)Carcinogens and Genotoxicity Assessment
ResumoFUNDAMENTO: O diagnóstico da alergia ao níquel é estabelecido com a realização do teste de contato. OBJETIVO: Desenvolver um método diagnóstico mais sensível e específico. CASUÍSTICAS E MÉTODOS: Dezenove pacientes com teste de contato positivo para o níquel e 25 controles foram submetidos ao teste da proliferação linfocitária. As células mononucleadas foram isoladas do sangue venoso periférico e cultivadas em triplicatas, em placas de cultura (2x10(5) células/orifício) com: meio de cultura apenas; sulfato de níquel (156,25; 78,13; 19,53; 9,77 e 2,44µM) e concentrações ideais do antígeno Candida albicans e dos mitógenos pokeweed, fito-hemaglutinina A e anticorpo anti-CD3 (OKT3). Timidina tritiada foi adicionada às placas, a radioatividade incorporada pelas células medida e os resultados expressos pelo índice de estimulação (IE). RESULTADOS: A resposta proliferativa dos linfócitos dos casos foi superior à dos controles em todas as concentrações de níquel testadas. Considerando teste positivo para níquel quando IE > 3, nenhum dos controles e 16 (84,21%) dos casos apresentaram teste positivo em pelo menos uma das cinco concentrações usadas. As respostas à Candida albicans e aos mitógenos foram semelhantes nos casos e controles, demonstrando a integridade da imunidade celular em ambos os grupos. CONCLUSÃO: O teste da proliferação linfocitária mostra-se útil no diagnóstico da alergia ao níquel.
Referência(s)