
Alterações anatomopatológicas da placenta e variações do índice de Apgar
2006; Instituto Materno Infantil de Pernambuco; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1519-38292006000200012
ISSN1806-9304
AutoresRosana Rosa Miranda Corrêa, Ana Karina Marques Salge, Gustavo Augusto Ribeiro, Mara Lúcia Fonseca Ferraz, Marlene Antônia dos Reis, Eumênia Costa da Cunha Castro, Vicente de Paula Antunes Teixeira,
Tópico(s)Neonatal and fetal brain pathology
ResumoOBJETIVOS: descrever possíveis alterações anatomopatológicas placentárias associadas à hipóxia fetal, avaliada pelo índice de Apgar. MÉTODOS: foram estudadas 167 placentas de partos realizados no Hospital Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba, através da análise macroscópica e microscópica, e de informações clínicas obtidas de prontuários. O índice de Apgar menor que sete foi o parâmetro utilizado para se diagnosticar hipóxia fetal. RESULTADOS: foram encontradas alterações placentárias compatíveis com hipertensão e infiltrado inflamatório. As placentas com alterações compatíveis com baixo fluxo sanguíneo cursaram mais freqüentemente com fetos com índice de Apgar <7 no 5º minuto (p=0,017). CONCLUSÕES: pode existir uma relação entre alterações placentárias e hipóxia fetal evidenciada pelo índice de Apgar. Portanto, o exame anatomopatólogico da placenta poderia ser utilizado para esclarecer causas de hipóxia perinatal não evidenciadas na clínica.
Referência(s)