Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Sedimentation of the Cretaceous Bauru Group in São Paulo, Paraná Basin, Brazil

2009; Elsevier BV; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1016/j.jsames.2009.02.008

ISSN

1873-0647

Autores

Flávio de Paula e Silva, Chang Hung Kiang, Maria Rita Caetano-Chang,

Tópico(s)

Fish biology, ecology, and behavior

Resumo

The post-basaltic sediments of the Cretaceous Bauru Group in the Paraná Basin cover an area of 117,000 km2 in São Paulo State, and are subdivided into the Caiuá, Pirapozinho, Santo Anastácio, Birigüi, Araçatuba, Adamantina and Marília formations. The sedimentation of Bauru Group was controlled by a combination of post-basaltic tectonism (responsible for the migration of the depocenters), erosion and climatic changes. Three main depositional phases are separated by two erosive/non-depositional phases defining depositional sequences. The fluvial-lacustrine deposition represented by the Caiuá/Pirapozinho formations (first sequence), initially filled the basaltic substratum troughs. After an erosional interval, the Santo Anastácio Formation was deposited and overlapped (eastward) underlying beds (second sequence). Renewed erosion and tectonism initiated the last depositional sequence, with the migration of the depocenter to the Queiroz depression. High topographic gradients initially favored the accumulation of fluvial deposits of braided systems of the Birigüi Formation. With the enlarging of the depositional area, a lacustrine system was formed (Araçatuba Formation) and overlapped by a fluvial system with progradation of lacustrine deltas (Adamantina Formation). The sedimentation of the Bauru Group ceased with deposition of marginal fans of Marília Formation. Os sedimentos cretáceos suprabasálticos da Bacia do Paraná, reunidos no Grupo Bauru, ocupam área de 117.000 km2 no Estado de São Paulo, sendo subdivididos nas formações Caiuá, Pirapozinho, Santo Anastácio, Birigüi, Araçatuba, Adamantina e Marília. Essas unidades encontram-se enfeixadas por superfícies de discordância regionais; sua sedimentação foi controlada pela combinação de tectonismo pós-basáltico (responsável pela migração dos depocentros), processos erosivos e mudanças climáticas. Três fases deposicionais principais, separadas por superfícies erosivas/não-deposicionais regionais marcaram a sedimentação do Grupo Bauru, definindo três seqüências deposicionais. A deposição flúvio-lacustre, representada pelas formações Caiuá/Pirapozinho (primeira seqüência), preencheu inicialmente calhas deprimidas do substrato basáltico. Após ciclo erosivo, a sedimentação foi retomada pela Formação Santo Anastácio que ampliou o sítio deposicional, avançando na direção leste (segunda seqüência). Após novo ciclo erosivo e rearranjo tectônico da bacia, teve início a deposição da seqüência mais jovem, com a migração do depocentro para a Depressão de Queiroz. Gradientes topográficos elevados favoreceram, inicialmente, a acumulação de depósitos fluviais de sistemas entrelaçados da Formação Birigüi. Com a ampliação da área deposicional, instalou-se sistema lacustre (Formação Araçatuba), recoberto pelo avanço de sistema fluvial meandrante marginal com progradação de deltas lacustres (Formação Adamantina). A sedimentação do Grupo Bauru se encerra com a deposição dos leques marginais da Formação Marília.

Referência(s)