Petrogenesis of the Canindé de São Francisco complex: A major Late Proterozoic gabbroic body in the Sergipe Foldbelt, northeastern Brazil
1990; Elsevier BV; Volume: 3; Issue: 2-3 Linguagem: Português
10.1016/0895-9811(90)90025-v
ISSN1873-0647
Autores Tópico(s)earthquake and tectonic studies
ResumoThe large Canindé de São Francisco gabbroic complex, with its associated volcanic units, has been widely interpreted as a Late Proterozoic island-arc sequence emplaced onto the margin of the São Francisco craton during the development of the Sergipe Foldbelt. Whole-rock major, trace, and rare earth element data and mineral chemistry data are presented here for the Canindé gabbroic complex and the associated Gentileza and Novo Gosto volcanics. These data show that both the gabbros and the volcanics have compositions that bear little resemblance to island-arc sequences. Instead, much of the complex has trace element characteristics that resemble those of continental flood basalts, such as the Paraná. It is more likely that the Canindé Complex has resulted from remobilization of the subcontinental lithosphere during some thermal event in the Late Proterozoic. The Sergipe Foldbelt, therefore, may not necessarily represent a zone of continental collision. Two distinct magma types are recognized in both the gabbro complex and the volcanic sequence. The dominant leucogabbros and the Gentileza basaltic volcanics are relatively enriched in incompatible trace elements and have multi-element patterns that are similar to those Paraná basalts. However, the Novo Gosto volcanics and the FeTi oxide gabbros are much more depleted in light rare earth and other incompatible trace elements, and have more refractory major element compositions. These rocks cannot be related to the rest of the complex by any conceivable scheme involving fractional crystallization. They have more likely resulted from melting of a more refractory mantle component in the subcontinental lithosphere, or they represent second-stage melting of mantle from which a basalt component had already been removed. O Complexo gabróico de Canindé de São Francisco, com as unidades meta-vulcânicas associadas, tem sido interpretado como uma seqüência de arco insular proterozóica amalgamada ao bordo do craton São Francisco durante o desenvolvimento da faixa dobrada Sergipana. Dados de quimica mineral, elementos maiores, traços e terras raras em rocha são apresentados para o Complexo Canindé e para as unidades Gentileza e Novo Gosto. Esses dados mostram que tanto os gabros quanto as rochas meta-vulcânicas associadas não são semelhantes a seqüências de arcos insulares. Exibem, outrossim, grande similaridade com basaltos continentais como os da Bacia do Paraná. O Complexo de Canindé provavelmente resultou da remobilização do manto litosférico sub-continental durante algum evento termal no Proterozóico Superior. Deste modo, a fiax a dobrada Sergipana não representa necessariamente uma zona de colisão continental. Dois tipos de magmas foram identificados no complexo gabróico e nas unidades supracrustais associadas. Os leucogabros e as meta-vulcânicas basálticas da unidade Gentileza são relativamente enriquecidas em elementos-traço incompativeise e exibem plotes de mutli-elementos semelhantes aos dos basaltos do Paraná. As vulcânicas da unidade Novo Gosto e os gabros hospedeiros de camadas de óxidos de FeTi são mais empobrecidos em terras raras leves e em outros elementos-traço incompativeis e apresentam composição mais refratária em relação aos elementos maiores. Tais rochas não são relacionáveis ao resto do complexo por cristalização fracionada e provavelmente resultaram da fusão parcial de uma fonte mais refratária no manto litosférico sub-continental ou de fonte mantélica que tenha sofrido extração prévia de magma basáltico.
Referência(s)