Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Capacidade antioxidante de hortaliças usualmente consumidas

2006; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 26; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0101-20612006000300024

ISSN

1678-457X

Autores

Enayde de Almeida Mélo, Maria Inês Sucupira Maciel, Vera Lúcia Arroxelas Galvão de Lima, Fernanda Lídia Lemos Leal, Ana Carla da Silva Caetano, R. J. Nascimento,

Tópico(s)

Antioxidant Activity and Oxidative Stress

Resumo

Como objetivo de avaliar a capacidade antioxidante de 15 hortaliças comercializadas na Cidade do Recife, extratos metanólicos foram testados quanto a atividade antioxidante em sistema modelo beta-caroteno/ácido linoléico e a habilidade de seqüestrar o radical estável 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH). Todas as hortaliças investigadas exibiram propriedade antioxidante, entretanto a ação foi diferenciada entre os vegetais. Os extratos metanólicos da couve folha, tomate, batata, couve-flor, repolho verde, espinafre e alface crespa, com percentual de inibição superior a 70%, foram os mais eficazes em seqüestrar o radical livre. Os extratos metanólicos da alface lisa, cebola branca e vagem apresentaram ação moderada (60-70% de inibição), enquanto que a cebola roxa, chuchu, pepino e cenoura exibiram a mais fraca capacidade de seqüestrar o radical DPPH. No sistema modelo beta-caroteno/ácido linoléico, os extratos metanólicos do espinafre e couve-folha exibiram a mais elevada atividade antioxidante (superior a 70%). Ação antioxidante moderada (60-70%) foi exibida pelos extratos da alface lisa, cebola branca e couve-flor, enquanto que os do chuchu, cenoura, pepino, tomate e vagem, com atividade inferior a 60%, foram considerados com fraca ação antioxidante. As hortaliças testadas podem ser vistas como fontes dietéticas de antioxidantes que podem trazer benefícios à saúde, portanto o seu consumo deve ser estimulado.

Referência(s)