Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Tratamento de éguas receptoras de embriões visando sua utilização no segundo dia pós-ovulação

2007; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982007000200012

ISSN

1806-9290

Autores

José Renato Costa Caiado, Francisco Aloízio Fonseca, José Frederico Straggiotti Silva, Reginaldo da Silva Fontes,

Tópico(s)

Animal Behavior and Welfare Studies

Resumo

Durante as estações de monta de 2001/2002 e 2002/2003, 43 éguas da raça Mangalarga Marchador receptoras de embriões foram tratadas aleatoriamente, via intramuscular, com 200 mg/dia de progesterona oleosa (P4) e 41 éguas da mesma raça receberam 0,044 mg/kg/dia de Altrenogest, aleatoriamente, via oral. Ambos os tratamentos foram efetuados entre D0 (dia da ovulação) e D5. As receptoras foram avaliadas no D2 e, se consideradas aptas, foram inovuladas. Dois grupos de 85 éguas da mesma raça foram utilizados aleatoriamente como controle e não receberam progestágeno, mas foram avaliados e inovulados em D2 ou D5, se considerados aptos. Os grupos D2 com P4 e D5 sem progestágeno tiveram maior número de éguas consideradas excelentes ou boas (aptas) no momento da avaliação, 55 (64,71%) e 25 (65,12%), respectivamente. O grupo D2 com Altrenogest apresentou número estatisticamente igual de receptoras aptas a inovulação e descartadas (20 e 21 éguas, respectivamente) no momento da avaliação. Nesta avaliação, no grupo D2 sem progestágeno, a quantidade de receptoras descartadas foi significativamente maior. A taxa de prenhez foi maior nos grupos D2 com P4 e D5 sem progestágeno (72,72 e 76,36%, respectivamente). No grupo D2 com Altrenogest, obteve-se taxa de prenhez de 52,38%, não-significativa, e, no grupo D2 sem progestágeno, a quantidade de éguas não-gestantes foi maior, embora não-significativa. O tratamento com P4 do D0 ao D5 possibilita antecipar a inovulação de receptoras para D2, com resultados semelhantes ao D5.

Referência(s)