
Perfil clínico e critérios diagnósticos da mielorradiculopatia esquistossomótica
2001; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 59; Issue: 3B Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x2001000500022
ISSN1678-4227
AutoresEustáquio Claret dos Santos, Gilberto Belisário Campos, Adriana Corrêa Diniz, Juliana Cardoso Leal, Manoel Otávio da Costa Rocha,
Tópico(s)Mollusks and Parasites Studies
ResumoDurante período de 20 anos (1972-1992), 56 pacientes com diagnóstico de mielorradiculopatia esquistossomótica foram internados em três hospitais de Belo Horizonte -- Minas Gerais. Dados de cada paciente foram coletados retrospectivamente de seus prontuários. Em todos os casos, o diagnóstico foi presumido e baseou-se nos seguintes critérios: 1) quadro de comprometimento medular torácico baixo ou lombossacro (síndrome de cone medular e/ou cauda equina); 2) epidemiologia positiva para esquistossomose; 3) comprovação laboratorial de esquistossomose através de exame parasitológico de fezes ou biópsia retal; e 4) exclusão de outras patologias que pudessem causar quadro semelhante. Vários aspectos clínicos e epidemiológicos foram estudados para determinar o perfil diagnóstico da mielorradiculopatia esquistossomótica nesta amostra e são apresentados neste artigo. Reconhecendo os vários problemas no diagnóstico da mielorradiculopatia esquistossomótica, enfatizamos a importância de se pensar nesta entidade e sugerimos critérios para definição diagnóstica.
Referência(s)