
Cor, iluminação e orientação do reverso de uma máscara facial não afetam a ilusão da máscara côncava
2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-294x2009000200002
ISSN1678-4669
AutoresMaria Amélia Cesari Quaglia, Sérgio Sheiji Fukusima,
Tópico(s)Evolutionary Psychology and Human Behavior
ResumoEm condição monocular, 40 observadores julgaram o reverso côncavo de uma máscara facial monocromada cinza e de outra policromada (iluminados por cima, por baixo, pela direita e pela esquerda na posição vertical e na posição vertical invertida, iluminado por baixo) como côncavos, planos ou convexos. Além disso, as magnitudes dos seus relevos percebidos foram reproduzidas ao se esticar uma trena retrátil. Independente da cor, iluminação e orientação das máscaras, a maioria das respostas indicou que os reversos das máscaras foram percebidos como convexos. E mesmo nas poucas respostas em que as máscaras foram classificadas como planas, houve atribuição de relevo mensurável. Estes resultados confirmam que a ilusória profundidade da máscara facial côncava como convexa é robusta sob influência de variáveis diversas, o que sugere atuação predominante de processos de alta ordem sobre os processos de baixa ordem na percepção visual de faces.
Referência(s)