Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Controle da malária transfusional em região endêmica e não endêmica do Brasil

1998; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 31; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86821998000100004

ISSN

1678-9849

Autores

Amadeo Sáez‐Alquézar, Ana Maria S. do Val Ramos, Sílvia Maria Di Santi, Maria Stela Branquinho, Karin Kirchgatter, Ingrid A.C. Cordeiro, Márcia Murta, João C.P. Saraiva, Salma Gomes de Oliveira, Maria Gabriella Gioelli Bochetti, José Antonio Pirolla, Dalton Guerzoni, Dalton A. F. Chamone,

Tópico(s)

Parasites and Host Interactions

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo estabelecer critérios adequados à triagem de doadores de sangue de regiões com características epidemiológicas distintas, para malária. Foram estudados 3 locais com critérios de seleção diferentes: São Paulo, SP (sem transmissão vetorial), Belém (baixa transmissão ativa), Matupá, Belém, PA e Peixoto de Azevedo, MT (alta transmissão ativa). A pesquisa de plasmódios foi realizada por gota espessa, QBC Test® e imunofluorescência para pesquisa de antígenos, tendo sido todas as amostras negativas. Houve grande variação na positividade para anticorpos antiplasmodiais por IFI-IgG anti P. vivax e P. falciparum entre doadores aptos nos 3 locais de estudo e entre doadores aptos e inaptos em São Paulo (aptos 1,98%, inaptos 22,3%, p < 0.01) e Belém (aptos 17,2%, inaptos 58,3%, p < 0.01), o que atesta a validade da triagem clínico-epidemiológica realizada. Em Matupá e Peixoto de Azevedo não houve doadores inaptos e a positividade foi de 80,6%. Consideramos que em bancos de sangue a triagem deve seguir critérios clínico-epidemiológicos adequados à situação de cada região. Os métodos laboratoriais de triagem, devem ser para detecção de plasmódios (gota espessa/QBC Test® ou detecção de antígenos parasitários.

Referência(s)