
Experiência Inicial com o Implante Percutâneo da Válvula Melody® no Brasil
2014; Elsevier BV; Volume: 22; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/0104-1843000000045
ISSN2179-8397
AutoresMarcelo Silva Ribeiro, Carlos Augusto Cardoso Pedra, Rodrigo Nieckel da Costa, R Rossi, João Luiz Mânica, Wanda T.M. Nascimento, Luis Otávio S. Campanhã, Valmir F. Fontes, Simone Fontes Pedra, Daniela Lago Kreuzig, John P. Cheatham,
Tópico(s)Congenital Heart Disease Studies
ResumoIntrodução: Stress is associated with cardiovascular diseases.O implante percutâneo da válvula pulmonar é uma alternativa para condutos com disfunção. Descrevemos aqui a primeira experiência com o implante da válvula Melody® no Brasil. Métodos: Foram selecionados pacientes com estenose ou insuficiência pulmonar significativa em condutos de 16 a 22 mm. Foram empregadas técnicas padronizadas. Factibilidade, segurança e eficácia desse procedimento foram avaliadas. Resultados: Desde dezembro de 2013, dez pacientes (média de idade e peso de 16,5 anos e 49 kg, respectivamente) foram submetidos ao procedimento com intervalo médio de 11,9 ± 8,6 anos desde a última cirurgia. Insuficiência pulmonar foi indicação para o tratamento em três pacientes, estenose em dois e lesão mista em cinco. A válvula Melody® foi implantada com sucesso em todos os casos. A média da pressão sistólica do ventrículo direito e a relação ventrículo direito/ventrículo esquerdo diminuíram de 49,2 ± 15,9 para 35,8 ± 5,7 mmHg e de 0,55 ± 0,18 para 0,39 ± 0,08 mmHg (p < 0,01 para ambos). Não observamos estenose e nem insuficiência pulmonar residual significativa. Um paciente teve extravasamento contido requerendo um stent coberto e um segundo implante valvular. Todos os pacientes receberam alta do hospital em 72 horas. As válvulas funcionaram adequadamente em um seguimento médio de 4,1 ± 2,2 meses, sem complicações. Conclusões: O implante percutâneo da válvula Melody® foi factível, seguro e eficaz em nosso meio, e esteve de acordo com trabalhos previamente publicados. Apesar de mais pacientes e um maior tempo de seguimento serem necessários, estudos de custo-efetividade devem ser realizados para sua incorporação no sistema público de saúde brasileiro.
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