
Angiostrongilose abdominal: profilaxia pela destruição das larvas infectantes em alimentos tratados com sal, vinagre ou hipoclorito de sódio
1995; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 28; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0037-86821995000400013
ISSN1678-9849
AutoresGraziela Maria Zaniní, Carlos Graeff-Teixeira,
Tópico(s)Hemostasis and retained surgical items
ResumoA infecção acidental humana pelo Angiostrongylus costaricensis ocorre com elevada prevalência em certas áreas do Brasil meridional, eventualmente se manifestando como doença abdominal severa. Profilaxia é importante, pois não hã tratamento medicamentoso. Um dos modos de transmissão é a ingestão de frutas e vegetais contaminados com a mucosidade de moluscos infectados, os hospedeiros intermediários deste parasita. Larvas de terceiro estágio obtidas do ciclo mantido em laboratório foram incubadas a 5°C por 12 horas, em vinagre, solução saturada de cloreto de sódio e hipocloríto de sódio a 1,5%. A viabilidade das lamas tratadas foi testada através da inoculação em camundongos albinos. Os percentuais de larvas que estabeleceram infecção foram: 0% com hipocloríto de sódio, 1,8% com salmora e 2,4% com vinagre. Em conclusão, todas as substâncias - de baixo custo e disponíveis nas áreas endêmicas - reduziram à população de lamas viáveis e podem ser úteis na descontaminação de alimentos para profilaxia da angiostrongilose abdominal.
Referência(s)