
Modelagem da incidência do dengue na Paraíba, Brasil, por modelos de defasagem distribuída
2007; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 23; Issue: 11 Linguagem: Inglês
10.1590/s0102-311x2007001100010
ISSN1678-4464
AutoresIzabel Cristina Alcantara de Souza, Rodrigo Pinheiro de Tolêdo Vianna, Ronei Marcos de Moraes,
Tópico(s)Vector-borne infectious diseases
ResumoExistem vários modelos estatísticos na literatura para explicar a incidência do dengue. Porém, há divergências a respeito da real validade de modelos baseados em fatores climáticos e de modelos baseados em variáveis relativas ao combate ao vetor, pois a variabilidade apresentada por estas variáveis não são suficientes para explicar satisfatoriamente o comportamento estatístico da incidência do dengue. Os modelos de defasagem distribuída (MDD) supõem que a variável resposta Y será explicada pela presença de uma variável X no mesmo instante de tempo t e também pelos instantes anteriores (t-1, ...). Este estudo apresenta uma proposta de utilização do MDD na modelagem do dengue. Dentre os vários modelos testados, dois apresentaram resultados aparentemente interessantes. Um modelo MDD usando-se pluviometria não foi validado sob o ponto de vista estatístico. Um outro usando-se o número de municípios com dengue apresentou resultados estatísticos válidos e satisfatórios. Além disso, sob o ponto de vista das Secretarias Estaduais de Saúde, é um modelo viável que permite com uma única fonte de informação estabelecer um modelo com resultados estatísticos interessantes e de boa acurácia.
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