Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Litíase vesicular assintomática em mulheres: aspectos epidemiológicos e clínicos

2006; Brazilian College of Surgeons; Volume: 33; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-69912006000400008

ISSN

1809-4546

Autores

Adílson Cunha Ferreira, Francisco Mauad Filho, Fernando Marum Mauad, Daniela de Abreu Barra, Rogério Lino Mattos, Isac Jorge Filho,

Tópico(s)

Biliary and Gastrointestinal Fistulas

Resumo

OBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes melitus associadas à litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MÉTODO: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto - EURP, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e: espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% na nulíparas, para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar, em pacientes assintomáticas, foi de 14.7%. CONCLUSÕES: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram: presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.

Referência(s)