Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Níveis de energia na alimentação de cordeiros em confinamento e composição regional e tecidual das carcaças

2009; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 38; Issue: 9 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982009000900023

ISSN

1806-9290

Autores

Walter Piola, Edson Luís de Azambuja Ribeiro, Ivone Yurika Mizubuti, Leandro das Dôres Ferreira da Silva, Cícero Leandro de Sousa, Fernando Paiva,

Tópico(s)

Agriculture Sustainability and Environmental Impact

Resumo

Avaliaram-se as características quantitativas e a composição regional e tecidual de carcaças de cordeiros submetidos a três níveis de energia (2,23; 2,54 ou 2,85 Mcal de energia metabolizável/kg MS) na alimentação e abatidos aos 32,2 ± 3,8 kg de peso corporal e 145,6 ± 20,1 dias de idade. As rações eram isoproteicas (16,70% PB) e foram fornecidas a 18 cordeiros não-castrados, mestiços Texel, confinados em baias individuais em aprisco com piso elevado do solo e ripado. As meias-carcaças esquerdas foram separadas em paleta, perna, lombo, costelas e pescoço e, em cada um desses cortes, foi avaliada a composição tecidual (osso, músculo e gordura). Com exceção da porcentagem de lombo, os níveis de energia apresentaram efeito quadrático sobre os demais cortes. Com o nível intermediário de energia, foram obtidas as maiores porcentagens de paleta e pescoço e os menores valores de perna e costelas. O nível energético da dieta influenciou a distribuição dos cortes na carcaça, mas não afetou sua composição tecidual média. A paleta foi o corte com a maior variação tecidual decorrente dos níveis de energia. Os cortes analisados podem ser usados para estimar a composição tecidual média das carcaças, no entanto, a paleta é o menos indicado.

Referência(s)