Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Conservação de hepáticas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil: uma análise regional no Estado do Rio de Janeiro

2009; Sociedade Botânica do Brasil; Volume: 23; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0102-33062009000400001

ISSN

1677-941X

Autores

Denise Pinheiro da Costa, Nivea Dias dos Santos,

Tópico(s)

Plant Toxicity and Pharmacological Properties

Resumo

A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) desenvolveu um guia para avaliação do grau de ameaça das espécies em escala regional, que foi a base para a reavaliação do status de conservação das hepáticas no estado do Rio de Janeiro, após quatro anos da primeira análise. Dos 360 táxons ocorrentes no estado, 75 foram categorizados como ameaçados, sendo dois criticamente em perigo (CR), oito em perigo (EN) e 65 vulneráveis (VU). Além desses, quatro táxons foram categorizados como quase ameaçados (NT) e 12 com dados deficientes (DD). O elevado número de táxons ameaçados no estado (21% da flora) reflete a importância do grau de conhecimento da flora para realização de análises de conservação. Em relação à distribuição dos táxons ameaçados dentro do estado, percebe-se que a maioria ocorre no PARNA Itatiaia (51 espécies - 68%). As principais ameaças para a flora são a perda e degradação da Mata Atlântica. Recomenda-se então, reconhecimento da Mata Atlântica como área crítica para conservação; a proteção de habitats para assegurar a sobrevivência das espécies; e a formulação de programas multidisciplinares para promover a conservação.

Referência(s)