Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Acúmulo e exportação de macronutrientes em melancia sem sementes

2005; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 23; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-05362005000300015

ISSN

1806-9991

Autores

Leílson Costa Grangeiro, Arthur Bernardes Cecílio Filho,

Tópico(s)

Plant Physiology and Cultivation Studies

Resumo

Com o objetivo de determinar o acúmulo e a exportação de macronutrientes em melancia sem sementes, híbrido Nova, conduziu-se um experimento em Itápolis (SP), de outubro a dezembro de 2001, em um ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico. As amostragens de plantas foram realizadas aos 15; 30; 45; 60 e 70 dias após transplantio (DAT), sendo quantificados o acúmulo de massa seca e de macronutrientes na folha, caule + ramos e frutos. O acúmulo de peso seco foi lento até 30 DAT, intensificando-se a partir deste, alcançando no final do ciclo o total de 545,1 g planta-1, onde as folhas participaram com 30%, caule + ramos com 31% e os frutos com 39%. Até 30 DAT, o acúmulo de nutrientes também foi pequeno, sendo que com a frutificação, houve um forte incremento na quantidade de nutrientes acumulados, com maior demanda no período de 45 a 60 DAT. A ordem decrescente dos macronutrientes acumulados pela cultura foi: K>N>Ca>P>Mg>S. Os frutos exportaram 20,3 kg ha-1 de N; 4,0 kg ha-1 de P; 26,6 kg ha-1 de K; 1,4 kg ha-1 de Ca; 1,6 kg ha-1 de Mg e 1,4 kg ha-1 de S.

Referência(s)