Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

PEDIATRIC AND ADOLESCENT POPULATION WITH VISUAL IMPAIRMENT: STUDY OF 385 CASES

2006; Elsevier BV; Volume: 61; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1807-59322006000300009

ISSN

1980-5322

Autores

Maria Aparecida Onuki Haddad, Frederico José Correa Lobato, Marcos Wilson Sampaio, Newton Kara-Júnior,

Tópico(s)

Retinal Diseases and Treatments

Resumo

To analyze data on the pediatric population attending the Ophthalmologic Clinic's Low Vision Service at the São Paulo University Medical School. Low vision ophthalmologic assessment, from April 1998 to December 2003, of 385 children and adolescents with mean age of 7 years; 51.7% males and 48.3% females. The main data analyzed were age, diagnosis, anatomic site of the ocular injury, visual acuity, and prescription of optical aids. 45.4% were below 6 years, and 54.6% were between 6 and 16 years. 35.5% experienced moderate visual impairment, 26% had severe visual impairment, 8.6% had profound visual impairment, 10.6% were near blind, and 1.6% were blind. The main causes of visual impairment included congenital glaucoma (30.6%), macular retinochoroiditis due to congenital toxoplasmosis (16.7%), congenital cataract (12.8%), retinal and macular inherited disorders (11.7%), and optic atrophy (9.8%). Among school-age children, 52.9% received a prescription of optical aids. The most widely used optical aids for distance were 2.8 X 26 (34.4%); 4.2 X 12 (30.3%); and 6 X 17 (26.8%) telescopic systems. The most frequently prescribed optical aid for near vision was the 2x magnifying bar (33.3%). There is a need for prevention of primary (congenital infections), secondary (congenital glaucoma and retinopathy of prematurity), and tertiary (congenital cataract) visual impairment. The prescription of optical aids for school-age children will help them perform better at school and contribute to their social inclusion. Analisar as características da população infantil atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Avaliação oftalmológica de 385 crianças e adolescentes, de abril de 1998 a dezembro de 2003, com idade média de 7 anos; 51,7% do sexo masculino e 48,3% do sexo feminino. Idade, diagnóstico oftalmológico, localização anatômica da lesão ocular, acuidade visual e auxílios ópticos adaptados foram observados. 45,4% tinham idade inferior a 6 anos e 54,6% tinham entre 6 e 16 anos de idade. 35,5% apresentavam baixa visão moderada, 26% baixa visão grave, 8,6% baixa visão profunda, 10,6% quase cegueira e 1,6% cegueira. As principais causas da deficiência visual foram: glaucoma congênito (30,6%), retinocoroidite macular por toxoplasmose congênita (16,7%), catarata congênita (12,8%), doenças hereditárias da retina e mácula (11,7%) e atrofia óptica (9,8%). Na população de crianças em idade escolar, 52,9% tiveram auxílios ópticos adaptados. Os auxílios ópticos para longe mais utilizados foram os sistemas telescópicos de 2,8X 26 (34,4%), de 4,2 X 12 (30,3%) e de 6 X 17 (26,8%). O auxílio óptico para perto mais adaptado foi a barra de ampliação de 2 X de aumento (33,3%). Necessidade de prevenção primária (infecções congênitas), prevenção secundária (glaucoma congênito e retinopatia da prematuridade) e prevenção terciária (catarata congênita). A adaptação de auxílios ópticos nas crianças em idade escolar irá colaborar para o seu maior desempenho escolar e sua inclusão social.

Referência(s)