
Docência e exaustão emocional
2006; Centro de Estudos Educação e Sociedade; Volume: 27; Issue: 94 Linguagem: Português
10.1590/s0101-73302006000100011
ISSN1678-4626
AutoresEduardo José Farias Borges dos Reis, Tânia Maria de Araújo, Fernándo Martins Carvalho, Leonardo Vieira Barbalho, Manuela Oliveira e Silva,
Tópico(s)Workplace Health and Well-being
ResumoUm estudo epidemiológico transversal com todos os 808 professores da Rede Municipal de Ensino de Vitória da Conquista, Bahia, encontrou elevadas prevalências de queixas de cansaço mental (70,1%) e de nervosismo (49,2%). Diversos fatores de risco associaram-se a cansaço mental e a nervosismo: idade >27 anos, ser mulher, ter filhos, escolaridade média, lecionar >5 anos, vínculo de trabalho estável, trabalho em zona urbana, carga horária semanal >35h, renda >360 reais, sobrecarga doméstica média/alta, não ter atividades de lazer, alta demanda no trabalho e baixo suporte social. A classificação do trabalho docente, segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, revelou os quadrantes "baixa exigência" (40,3%) e "trabalho ativo" (39,7%), ambos com alto controle das atividades por parte dos professores. Professores em trabalho de "alta exigência" e "trabalho ativo" apresentaram prevalências de cansaço mental e de nervosismo mais elevadas que aqueles de "baixa exigência".
Referência(s)