
A importância da enoftalmia senil no desenvolvimento do entrópio involucional
2007; Conselho Brasileiro de Oftalmologia; Volume: 70; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27492007000100012
ISSN1678-2925
AutoresNilson Lopes da Fonseca, Lúcia Míriam Dumont Lucci, José Ricardo Carvalho Lima Rehder,
Tópico(s)Ocular Disorders and Treatments
ResumoOBJETIVO: Observar a importância da enoftalmia senil no desenvolvimento do entrópio involucional. MÉTODOS: Estudo prospectivo de 30 pacientes da raça branca com idade superior a 65 anos com diagnóstico de entrópio involucional uni ou bilateral. Estes pacientes (Grupo I) e um grupo controle (Grupo II) foram submetidos a exoftalmometria com o exoftalmômetro de Hertel. Os pacientes do grupo controle não apresentavam entrópio involucional, porém os demais critérios de inclusão e exclusão foram observados. As variáveis idade e exoftalmometria foram submetidas a análise estatística. RESULTADOS: A idade média do Grupo I foi de 77,7 anos e do Grupo II, 75,7 anos. Ao analisar os 18 casos unilaterais do Grupo I foi observado que não há diferença estatisticamente significante entre os valores da exoftalmometria obtidos nos olhos com doença (15,22 mm) com os dos olhos sem a doença (15,11 mm). O mesmo ocorreu analisando a média da exoftalmometria do Grupo II (15,3 mm) em relação à dos olhos com doença. CONCLUSÃO: Não foi observada relação entre a presença de entrópio involucional e enoftalmia senil.
Referência(s)