Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década

2013; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 47; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0080-62342013000100019

ISSN

1980-220X

Autores

Camila Chaves da Costa, Lydia Vieira Freitas, Deise Maria do Nascimento Sousa, Lara Leite de Oliveira, Ana Carolina Maria Araújo Chagas, Marcos Venícios de Oliveira Lopes, Ana Kelve de Castro Damasceno,

Tópico(s)

Global Maternal and Child Health

Resumo

O presente trabalho objetivou avaliar a incidência da sífilis congênita no Ceará de 2000 a 2009; descrever o perfil epidemiológico das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita e verificar a realização do pré-natal e do tratamento dos seus parceiros. Trata-se de estudo documental, realizado em julho de 2010 a partir do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 2.930 casos de sífilis congênita, demonstrando uma série histórica ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizou pré-natal (2.077; 70,9%), possuía de 20 a 34 (1.836; 62,7%) anos, nenhuma ou pouca escolaridade (1.623; 55,4%), O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostraram-se como realidade no SUS-CE. A incidência de sífilis congênita é um indicador da qualidade da assistência pré-natal. Logo, seu aumento nos últimos dez anos ressalta a necessidade de ações voltadas para seu controle.

Referência(s)