Artigo Acesso aberto

Comparação de Alguns Aspectos Fisiológicos Entre Populações de Pelvetia canaliculata (Phaeophyta) de Costões Rochosos e Pântanos Salgados

1977; Volume: 5; Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-9052.v5i0p1-11

ISSN

2316-9052

Autores

E.C. Oliveira Filho, A. Fletcher,

Tópico(s)

Marine and coastal plant biology

Resumo

Vários aspectos da fisiologia da alga parda Pelvetia canaliculata foram estudados, analisando-se comparativamente os resultados obtidos com plantas que crescem em costões rochosos e plantas que crescem entre as angiospermas dos pântanos salgados do País de Gales. Em condições de laboratório, com umidade relativa constante, as taxas de perda d 'agua são praticamente idênticas embora as plantas do pântano apresentem uma maior relação peso seco/peso fresco. Na natureza, entretanto, a velocidade de dessecamento entre as duas formas difere muito devido à maior umidade do ambiente em que vivem as plantas do pântano. Ambas as formas são bastante sensíveis à imersão contínua em água do mar corrente e entram em decomposição em um período que aumenta com a intensidade luminosa. As taxas de fotossíntese e respiração não diferem significativamente, tanto em plantas imersas como emersas e com diferente teor de água no talo, nas duas formas. As variações da fotossíntese da respiração com o teor de água do talo são lineares, sendo que estes processos caem a níveis não detectáveis, com a técnica de Warburg utilizada, quando se atingem valores da ordem de 10 - 20% do total de saturação de água. As comparações das curvas de perda d'agua no campo e de assimilação com diferente quantidade de água no talo mostram que as plantas de costões rochosos dispõem de um período muito mais curto para a fotossíntese. O ponto de compensação luminoso para ambas as formas e similar e encontra-se ao redor de 700 lux a 12º C. Com base nos dados apresentados e nos da literatura discute-se a distribuição vertical de Pelvetia canaliculata.

Referência(s)
Altmetric
PlumX