Artigo Acesso aberto

O câncer e sua representação simbólica

2004; Conselho Federal de Psicologia; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1414-98932004000200013

ISSN

1982-3703

Autores

Maribel Pelaez Dóro, Ricardo Pasqüini, Carlos Roberto de Medeiros, Marco A. Bitencourt, Glaci L. Moura,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

O presente estudo, objetiva investigar a representação simbólica do câncer em profissionais da área de saúde, pacientes, familiares e população em geral. Investigou-se, as imagens simbólicas que permeiam a atitude de cada um perante a convivência com o câncer por meio de questionário. Os resultados indicaram informações ricas de subjetividade, independentemente das diferenças demográficas. A imagética interfere na percepção, na reação e na distribuição do tempo que cada um determina para a escuta da singularidade daquele que adoece com o câncer e/ou com a contaminação simbólica. Na medida em que o fantasma da morte acompanha o paciente em seus movimentos, espera-se que este estudo possa contribuir para que se busquem formas de aprimoramento do tratamento do paciente com câncer. No entanto, para ajudar o outro, é preciso, primeiramente, redimensionar a própria formação imagética; afinal, nós, profissionais da área de saúde, também somos semeadores das imagens que se reproduzem ao longo dos séculos, apesar de toda a evolução científica.

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