Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Desempenho e medidas biométricas de caprinos de diferentes grupos raciais

2007; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 36; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982007000300017

ISSN

1806-9290

Autores

Jakilane Jacque Leal de Menezes, Heraldo César Gonçalves, Marcela Silva Ribeiro, Luciana Rodrigues, Gil Ignácio Lara Cañizares, Brenda Batista Lemos Medeiros, Ana Paula Giassetti,

Tópico(s)

Animal Nutrition and Physiology

Resumo

Objetivou-se avaliar o desempenho de cabritos de três grupos raciais. Foram considerados nas avaliações o peso, o ganho de peso, as medidas biométricas, a conversão alimentar e o custo de produção relativo à alimentação. Utilizaram-se 41 cabritos, machos e fêmeas, de três grupos raciais (A - Alpino; ½ BA - ½ Boer + ½ Alpino; e ¾ BA - ¾ Boer + ¼ Alpino), avaliados aos 60, 90 e 120 dias em sistema de confinamento. As médias foram comparadas por análise de variância utilizando-se o teste Tukey. O desempenho não diferiu entre os grupos raciais. O escore corporal foi maior nos animais ¾ BA, o que pode representar vantagem econômica ao produtor se esses animais forem comercializados vivos. Com o avanço da idade, houve aumento do comprimento corporal, da altura anterior, da altura posterior, do perímetro torácico, do perímetro da perna, da largura da garupa e da largura do peito. Os machos foram superiores às fêmeas quanto às medidas biométricas e quanto ao peso ao nascimento, aos 60 e aos 90 dias. Os machos Alpinos foram mais pesados aos 120 dias e apresentaram, ainda, maior ganho de peso no intervalo dos 30 aos 60 dias. O menor custo de produção relativo à alimentação por quilograma de cabrito produzido foi observado aos 90 dias de idade.

Referência(s)