
Caracterização de espécies diploides de Lotus em resposta à toxidez por alumínio
2011; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 40; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982011000500006
ISSN1806-9290
AutoresArmando Martins dos Santos, Miguel Dall’Agnol, Aline Janke, Carlos Alberto Bissani, Luciana Carvalho Santos, Marcos Laux de Leão,
Tópico(s)Clay minerals and soil interactions
ResumoObjetivou-se com este trabalho caracterizar espécies diploides, inclusive a espécie modelo Lotus japonicus, e linhas endogâmicas recombinantes do gênero Lotus, quanto à tolerância ao alumínio (Al) tóxico utilizando-se solo ácido e solução nutritiva. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, sendo testadas três espécies diploides (L. japonicus MG-20 e GIFU, L. filicaulis e L. burtii) e 180 linhas endogâmicas recombinantes. Nos experimentos com espécies diploides, utilizou-se a alfafa como testemunha sensível e, nos experimentos com linhas endogâmicas recombinantes, utilizou-se a espécie modelo GIFU. Nos experimentos em solo, foram avaliadas características morfológicas da parte aérea e da raiz e, nos experimentos em solução nutritiva, apenas o comprimento e crescimento radicular. As espécies modelo MG-20 e GIFU foram, em geral, as mais produtivas. Os resultados em solução nutritiva seguiram padrão de resposta semelhante ao observado nas avaliações em solo ácido, sendo a espécie MG-20 superior às demais em todas as concentrações de alumínio testadas. Das 180 linhas endogâmicas recombinantes testadas, 24 foram superiores e 39 inferiores à espécie GIFU. A grande diversidade observada nas espécies modelo e nas linhas endogâmicas recombinantes pode auxiliar na futura seleção de genótipos cultivados (tetraploides), uma vez que essas espécies possuem um grupo de marcadores moleculares desenvolvidos que podem ser utilizados na identificação de regiões responsáveis pela maior ou menor tolerância à toxidez por alumínio.
Referência(s)