Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Artérias mesentéricas cranial e caudal da paca (Cuniculus paca, L. 1766)

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5007/2175-7925.2013v26n1p165

ISSN

2175-7925

Autores

Isabela Cristina de Souza Marques, Sérgio Pinter Garcia Filho, Leandro Luís Martins, Leonardo Martins Leal, Ana Carolina Gonçalves dos Reis, Márcia Rita Fernandes Machado,

Tópico(s)

Coronary Artery Anomalies

Resumo

A paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766) é um roedor de porte médio, que embora pertença à fauna brasileira, poucas são as informações sobre sua morfologia na literatura especializada. Nesse sentido, objetivou-se descrever a origem e as ramificações de suas artérias mesentéricas cranial e caudal no intuito de contribuir com estudos de anatomia comparativa. Foram utilizados dez animais, entre machos e fêmeas, que após o óbito, tiveram sua parede torácica rebatida entre a quarta e a sexta costelas, para a exposição da aorta torácica, a qual foi canulada no sentido caudal e procedeu-se a injeção de solução de neoprene do tipo látex, corado convenientemente, para o preenchimento de todo o sistema arterial. Estas preparações foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% por período superior à 72h; em seguida, as peças foram dissecadas e as artérias mesentéricas cranial e caudal identificadas. A artéria mesentérica cranial se originava da aorta abdominal, caudalmente à artéria celíaca, emitindo os seguintes ramos arteriais: pancreaticoduodenal caudal, pancreáticos, jejunais, íleocólicos e cecais. A origem da artéria mesentérica caudal ocorria próximo ao final da aorta abdominal, e este vaso emitia a artéria cólica esquerda e a artéria retal cranial, da qual partiam as artérias sigmóideas. Constatou-se que houve pouca variação no padrão de ramificação das artérias em relação aos referidos roedores e mamíferos domésticos.

Referência(s)