
O papel da ressonância magnética com o uso do meio de contraste hepatoespecífico na avaliação da lesão hepática focal
2014; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 47; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/0100-3984.2014.47.5e2
ISSN1678-7099
Autores Tópico(s)Liver Disease and Transplantation
ResumoSet/Out;47(5):VII-VIII Na última década, a ressonância magnética (RM) com o uso intravenoso do meio de contraste extracelular (por exemplo: Gd-DTPA e Gd-DOTA) tem-se consagrado como a ferramenta de diagnóstico não invasivo de eleição para a avaliação da lesão hepática focal (1)(2)(3)(4)(5) .Para isto, têm contribuído o fato de dispensar o uso de radiação ionizante, a sua elevada resolução espacial e excelente contraste entre tecidos, a possibilidade de estudar o comportamento vascular da lesão, associada à sua capacidade de detectar a presença de componente adiposo na lesão, além de permitir discernir características teciduais intrínsecas, como o tempo de relaxamento e a distribuição da água na lesão hepática e no parênquima circunstante.Estes aspectos, entre outros, têm feito a RM ser considerada um método de imagem molecular (3) .No entanto, apesar destas indiscutíveis vantagens, a RM apresenta algumas limitações relacionadas à diferenciação de determinadas lesões hepáticas focais que possuem aspectos de imagem semelhantes e condutas distintas, tais como a discriminação entre a hiperplasia nodular focal (HNF) e o adenoma e entre o nódulo displásico e o carcinoma hepatocelular (CHC) em fígado cirrótico (6,7) .Os meios de contraste hepatoespecíficos surgiram para contornar estas limitações, e entre eles citamos o ácido gadoxético (Gd-EOB-DTPA) (8,9) , recentemente introduzido comercialmente no nosso meio.
Referência(s)