
Estimativa da produção de proteína microbiana pelos derivados de purinas na urina em novilhos
2000; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 29; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982000000400037
ISSN1806-9290
AutoresLuciana Navajás Rennó, Rilene Ferreira Diniz Valadares, Maria Ignêz Leão, Sebastião de Campos Valadares Filho, José Fernando Coelho da Silva, Paulo Roberto Cecon, Helder Luiz Chaves Dias, Marco Antônio Lana Costa, Rodrigo Vidal Oliveira,
Tópico(s)Ruminant Nutrition and Digestive Physiology
ResumoO trabalho foi realizado para avaliar a determinação da produção de proteína microbiana com a utilização da excreção urinária de derivados de purinas; comparar a produção de proteína microbiana por intermédio dos métodos das bases purinas e da excreção urinária de derivados de purinas; determinar a produção de proteína microbiana em função do consumo de matéria seca e da porcentagem de fibra em detergente neutro da ração; e estabelecer a proporção de alantoína e ácido úrico, em relação à xantina e hipoxantina na urina. Foram realizados cinco experimentos com animais fistulados no rúmen, abomaso e íleo para estudos simultâneos de consumo, digestões totais e parciais de nutrientes e eficiência de síntese de proteína microbiana. Utilizou-se o delineamento experimental em quadrado latino 5x5, à exceção do experimento IV (4x4). Os dados foram agrupados em todos os experimentos, os que envolveram animais mestiços (I, II e III) e zebuínos (IV e V). Utilizou-se, para todos os dados agrupados, o delineamento inteiramente casualizado, em função dos níveis de concentrado da dieta. Da urina total coletada em 24 horas, foram analisados os derivados de purinas (alantoína, ácido úrico, xantina e hipoxantina) para determinar a produção microbiana. Para todos os experimentos agrupados, as excreções de derivados de purinas urinários, representadas pela alantoína e pelas purinas totais, apresentaram comportamento quadrático em função dos níveis de concentrado da ração, acompanhando o comportamento do fluxo de compostos nitrogenados microbianos (N mic) estimado pelos derivados de purinas na urina, usando a relação N purina:N total de 0,116, e o estimado pelas bases purinas no abomaso, encontrando-se valores máximos de 72,07 e 86,08 g N mic/dia, para níveis de 62,91 e 63,60% de concentrado, respectivamente. A relação alantoína e ácido úrico:purinas totais foi de, aproximadamente, 98%, indicando que a concentração de xantina e hipoxantina seria, em torno, de 2%.
Referência(s)