Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Anastomose do nervo facial de coelhos com cola de fibrina: estudo da velocidade de condução nervosa

2007; Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia; Volume: 73; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0034-72992007000200009

ISSN

1806-9312

Autores

Francisco Aurélio Lucchesi Sandrini, Edwaldo Dourado Pereira-Júnior, Cosme Gay‐Escoda,

Tópico(s)

Nerve injury and regeneration

Resumo

OBJETIVO: Este estudo tem o objetivo de avaliar através da velocidade de condução nervosa com eletrodos de superfície a utilização da cola de fibrina na anastomose nervosa. MÉTODOS: Neste experimento, foram avaliadas as diferenças entre as velocidades de condução nervosa pré e pós-operatória do nervo facial esquerdo de 12 coelhos. Foi verificada a existência de correlação entre a velocidade de condução nervosa e o número de axônios regenerados no pós-operatório. Os nervos transeccionados foram unidos com cola de fibrina. O potencial de ação motora foi obtido com o uso de eletrodos de superfície. O eletrodo de estimulação foi colocado imediatamente à frente do pavilhão auditivo (tronco do nervo facial) e o eletrodo de gravação foi colocado no músculo quadrado do lábio inferior. RESULTADOS: A média normal da velocidade de condução nervosa foi de 36,53 m/seg. Ao final do período, a velocidade de condução nervosa atingiu um valor de aproximadamente 81% do valor normal. Não foi observada correlação significativa entre a velocidade de condução nervosa pós-operatória e o número de axônios regenerados (p=0,146). CONCLUSÃO: A anastomose com cola de fibrina pode ser utilizada para anastomose nervosa no modelo animal e nervo estudados.

Referência(s)