Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Cidade-laboratório: Campinas e a febre amarela na aurora republicana

2015; Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0104-59702015005000008

ISSN

1678-4758

Autores

Válter Martins,

Tópico(s)

Mosquito-borne diseases and control

Resumo

No final do século XIX ocorreram epidemias de febre amarela em Campinas. Considerada doença litorânea, a febre assustou leigos e médicos. O debate científico sobre a etiologia da doença deixou revistas e correspondências médicas para orientar ações políticas e sanitárias. Visando combater a enfermidade, a cidade ganhou contornos de laboratório e vivenciou sua "era do saneamento e das demolições", com vitórias sobre o achaque e transtornos à população. A Comissão Sanitária Estadual comandada por Emílio Ribas, ciente da teoria culicidiana de Finlay, ensaiou em Campinas o que ocorreria no Rio de Janeiro de Oswaldo Cruz e Pereira Passos. A novidade do combate aos mosquitos conviveu com antigas práticas caras à teoria miasmática, como as desinfecções.

Referência(s)