
Letra, melodia, arranjo: componentes em tensão em O morro não tem vez de Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes
2010; Escola de Música da UFMG; Issue: 22 Linguagem: Português
10.1590/s1517-75992010000200008
ISSN2317-6377
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoO registro fonográfico tornou mais fácil pensar uma produção musical como documento, não apenas como objeto de apreciação estética. A gravação de canções populares permite prontamente decompor, recompor, analisar, destacar partes e pensá-las como objeto pertencente a uma rede social de amplitudes quase infinitas. Ocasionalmente, o modo como se combinam letra, melodia e arranjo faz brotar questões sobre a classificação dos gêneros. O arranjo musical, suporte sonoro da canção, pode colocar em tensão a combinação letra e música e até mesmo deslocar o sentido do conjunto. Algumas das gravações de O morro não tem vez de Tom Jobim e Vinícius de Moraes revelam contrastes e tensões que tornam uma questão permanente o que se classificou como Bossa Nova.
Referência(s)