Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Efeito da duração do tratamento com progestágeno e da maturidade sexual na taxa de prenhez em novilhas de corte: avaliação econômica e biológica

2009; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 38; Issue: 7 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982009000700007

ISSN

1806-9290

Autores

Luiz Francisco Machado Pfeifer, Eduardo Madeira Castilho, Victor Fernando Büttow Roll, Augusto Schneider, Evâneo Alcides Ziguer, Nelson José Laurino Dionello,

Tópico(s)

Ruminant Nutrition and Digestive Physiology

Resumo

Os objetivos neste experimento foram avaliar o efeito do tempo de exposição a um progestágeno (P4) na taxa de prenhez de novilhas púberes e pré-púberes inseminadas em tempo-fixo (IATF) e estudar o retorno econômico dos protocolos utilizados, por meio da comparação desses protocolos ao sistema tradicional de acasalamento natural aos 26 meses de idade. Foram utilizadas 114 novilhas da raça Bradford com 16 meses de idade, classificadas em quatro grupos de acordo com o tratamento e a maturidade sexual: GPPLP - pré-puberes, longo tratamento com P4 (n=21); e GPPCP - pré-puberes, curto tratamento com (n=19); GPLP - púberes, longo tratamento com P4 (n=34); e GPCP - púberes, curto tratamento com P4 (n=40). As novilhas do GPPLP e GPLP receberam no dia -8 um pessário intravaginal impregnado com acetato de medroxiprogesterona. No dia 0, o pessário foi removido e outro foi inserido, juntamente com uma injeção de 2,5 mg de benzoato de estradiol (BE). No dia 8, o pessário foi retirado e as novilhas receberam 0,5 mg de BE e 250 µg de cloprostenol sódico. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) foi realizada 54 horas depois. As novilhas do GPPCP e GPCP receberam o mesmo tratamento de sincronização dos grupos GPPLP e GPLP, com exceção do AMP do dia -8 ao dia 0. A taxa de prenhez foi maior nas novilhas púberes (60,3%) que nas pré-puberes (35,0%). No entanto, não foi detectado efeito do tempo de tratamento na taxa de prenhez nas novilhas púberes e pré-puberes. A resposta econômica na utilização de protocolos com P4 foi maior em novilhas aos 16 meses que no sistema de acasalamento aos 26 meses. A exposição prolongada a um P4 não foi eficiente para aumentar a taxa de prenhez de novilhas submetidas a IATF.

Referência(s)