Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

OS MOMENTOS DO TUPI

1976; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 25; Linguagem: Português

10.5380/rel.v25i0.19534

ISSN

2236-0999

Autores

Affonso Robl,

Tópico(s)

Syntax, Semantics, Linguistic Variation

Resumo

O autor pretende precisar as fases filológicas do tupi. O tupi Jesuítico não é sistematização latinizada e simplificada; não é completa transformação semàntica sob uma visão ocidental e cristã; nem foi língua veicular. É, sim, a língua brasílica unificada: sistematizada pela gramática, pelos catecismose pelos vocabulários. Trata-se do tupi antigo, comum, corrente nas regiões costeiras, desde São Vicente até o Maranhão, durante os séculos XVI e XVII.A língua geral constituía simples acomodação lingüística, resultante da miscigenação entre índios e brancos, e entre tupis e jês. Possuindo gramática rudimentar e léxico reduzido, o brasiliano servia apenas como língua superlocal.Radical simplificação do brasiliano e eivado de empréstimos portugueses e aruaques, tornou-se nheengatu, a partir do fim do século XVIII, verdadeira língua franca entre colonos, mestiços e índios semi-aculturados da Amazônia.

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