Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Dinâmica da associação de capim-milhã e capim-de-raiz em pasto diferido

2011; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 40; Issue: 11 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982011001100009

ISSN

1806-9290

Autores

Marta Gerusa Soares da Silva, M. A. Lira, Mércia Virgínia Ferreira dos Santos, José Carlos Batista Dubeux, Manuela Menezes Lins, Camilla Vila Nova Soares Silva,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a dinâmica da associação capim-de-raiz (Chloris orthonoton Doell) e capim-milhã [Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc] quanto à persistência e produção. Em pasto nativo diferido, foram realizadas a coleta do material botânico, avaliação da composição botânica e massa de forragem. Para estimativa da massa de forragem, utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos; 60, 90, 120 e 150 dias de diferimento; e cinco repetições. Na composição botânica, expressa em percentual do total, foram identificadas 10 famílias, 15 gêneros e 18 espécies. No período de maio a agosto de 2007, o capim-milhã foi o componente principal dos 60 aos 90 dias, correspondendo a 46,75 e 52,09%, respectivamente, da composição botânica total. Em agosto de 2007, outras espécies participaram com 57,75% da composição botânica. No ano de 2008, ao final do período de diferimento, outras espécies ocuparam 100% da composição botânica do pasto. As maiores massas de forragem (kg de MS/ha) para o capim-milhã (2.736) foram aos 90 dias, para outras espécies (3.141) e capim-de-raiz (2.701) aos 120 dias. O aproveitamento da forragem acumulada deve ocorrer preferencialmente dos 60 aos 90 dias. Após um ano sem interferência, o capim-de-raiz e o capim-milhã diminuem a participação na composição botânica do pasto.

Referência(s)
Altmetric
PlumX