Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Força muscular respiratória de mulheres obesas mórbidas e eutróficas

2011; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 18; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1809-29502011000200004

ISSN

2316-9117

Autores

Maurício de Sant Anna, José Egídio Paulo de Oliveira, João Régis Ivar Carneiro, Fernando Silva Guimarães, Diego de Faria Magalhães Torres, Adalgiza Mafra Moreno, José Fernandes Filho, Renata Carvalhal,

Tópico(s)

Cardiovascular and exercise physiology

Resumo

A obesidade mórbida é uma condição clínica que afeta a capacidade funcional, sendo a musculatura respiratória igualmente comprometida. Objetivou-se avaliar a força muscular inspiratória e expiratória de mulheres obesas mórbidas (MO) e eutróficas (ME). Estudo transversal com amostra composta por 21 mulheres (14 MO e 7 ME), pareadas pela idade e altura. A avaliação da força muscular inspiratória e expiratória foi realizada por meio da verificação das pressões inspiratória e expiratória por manovacuometria. Quando comparadas as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas com os valores preditos para ME e MO, constata-se que as do primeiro grupo apresentam valores de P Imáx=119,14±1,9 cmH2O (152% do predito) e P Emáx=141,1±10,2 cmH2O (98,5% do predito) dentro dos limites de normalidade ou acima, enquanto no grupo de obesas mórbidas os valores de P Imáx=66±18,7 cmH2O (84,3% do predito) e P Emáx=78,4±14,2 cmH2O (54,3% do predito) foram inferiores aos preditos. Comparando-se as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas de MO com ME, observa-se diferença significativa tanto para os valores de P Imáx (66±18,7 versus 119±1,9 cmH2O) como P Emáx (78,4±14,2 versus 141,14±10,20) com significância estatística de 0,001. Conclui-se que a força muscular respiratória é marcadamente diminuída em MO, quando comparadas a ME.

Referência(s)
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