
Tubo de ácido poliglicólico e GM1 na regeneração de nervos periféricos
2009; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 17; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s1413-78522009000500007
ISSN2176-7521
AutoresMárcio Paulino Costa, Armando dos Santos Cunha, Ciro Ferreira da Silva, Tarcísio Eloy Pessoa de Barros Filho, Heloisa Juliana Zabeu Rossi Costa, Marcus Castro Ferreira,
Tópico(s)Spinal Cord Injury Research
ResumoINTRODUÇÃO: A auto-enxertia de nervo é considerada tratamento de escolha nas grandes perdas de tecido neural que não permitam a reparação através de anastomose primária. Nesses casos, o tubo sintético à base de ácido poliglicólico é uma alternativa para enxertia de nervo. Por outro lado, muitos estudos têm enfatizado a importância dos fatores neurotróficos na regeneração neural: o monossialotetraesosilgangliosídeo (GM1), um dos principais glicoesfingolípides do tecido nervoso de mamíferos, é tido como potencializador dos efeitos desses fatores. OBJETIVO: Comparar, em ratos, o grau de regeneração neural, utilizando análise histológica, contagem do número de axônios mielinizados regenerados e análise funcional com a utilização do neurotubo e do GM1. MÉTODOS: Essa avaliação foi obtida com a interposição de enxerto autógeno (grupo A), tubo de ácido poliglicólico (grupo B) e da associação do tubo de ácido poliglicólico à administração de GM1 (grupo C) em defeitos de 5 mm no nervo ciático. RESULTADOS: Foi observada formação de neuroma apenas no grupo A. Os grupos A e C apresentaram padrões histológicos semelhantes, exceto que os axônios regenerados do grupo C apresentavam-se mais organizados e mielinizados que o grupo A. CONCLUSÃO: Na recuperação funcional, não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, a despeito das diferenças histológicas qualitativas e quantitativas verificadas.
Referência(s)