Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Dietas à base de milho e farelo de soja suplementadas com enzimas na alimentação de frangos de corte

2003; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s1413-70542003000100025

ISSN

1981-1829

Autores

Delma Maria Torres, Judas Tadeu de Barros Cotta, Antônio Soares Teixeira, Joel Augusto Muniz, Ricardo Alves da Fonseca, Éder Clementino dos Santos, Eduardo Luis Alves,

Tópico(s)

Livestock and Poultry Management

Resumo

Com o objetivo de verificar o efeito da adição de enzimas digestivas exógenas em dietas à base de milho e farelo de soja sobre o desempenho de frangos de corte, conduziu-se este experimento. Foram utilizados 819 pintos Hubbard em DIC e esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1 (enzimas, proteínas, níveis de energia e um tratamento testemunha) com 3 repetições de 21 aves por parcela. Os níveis de enzimas foram 0,5; 1,0 e 1,5 g/kg de dieta, e os de proteína foram normais (21,18, 19,95 e 19,43% PB) e reduzidos (20,54, 19,35 e 18,46% PB); os de energia também foram normais (3000, 3100 e 3200 kcal/kg de EM) e reduzidos (2910, 3007 e 3040 kcal/kg de EM), respectivamente, para as fases inicial, de crescimento e final da criação, e para o testemunha, a ração continha níveis normais de EM e PB, sem enzimas. Os fatores avaliados foram ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e fator europeu de produção. Pelos resultados, verificou-se manutenção do desempenho zootécnico das aves em razão da aplicação de enzimas, constatado pela não significância desses fatores aos 42 dias de idade e pela melhora na conversão alimentar, redução do consumo de ração e maior fator europeu de produção aos 21 dias de idade. O estudo da interação dos níveis de enzima x proteína mostrou que a adição de 0,5 g/kg de enzima na dieta com nível de proteína reduzido resultou em maior ganho de peso das aves. Conclui-se que é viável o uso de enzimas exógenas adicionadas em rações para frangos de corte.

Referência(s)