Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Causação Mental: Onde Estivemos e Onde Estamos

2001; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-37722001000300005

ISSN

1806-9770

Autores

Felipe Amaral,

Tópico(s)

Philosophical Ethics and Theory

Resumo

O presente trabalho tem como propósito situar o problema da causação mental dentro do debate contemporâneo em filosofia da mente. A partir dos trabalhos de autores como Smart, Putnam, Davidson e, principalmente Kim, delinearemos as mais importantes tentativas de solução do problema desde fins da década de cinqüenta. Defenderemos que a teoria da identidade, o funcionalismo e o monismo anômalo não se mostraram alternativas viáveis para o amelhoramento de nosso entendimento de como propriedades, ou tipos, mentais podem ter poder causal em um mundo físico. Concluiremos, por fim, que nem mesmo a superveniência mente-corpo, assim como indicado nos mais recentes trabalhos de Kim, foi capaz de oferecer uma saída satisfatória ao problema, colocando-nos assim diante de um impasse: abraçamos um projeto reducionista ou aceitamos o epifenomenismo do mental. Não apresentaremos uma defesa do projeto reducionista, porém sugeriremos que este nos parece menos problemático do que a alternativa epifenomenista.

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