
Causas químicas de resistência de Lycopersicon peruvianum (L.) a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)
1999; SciELO; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0301-80591999000200015
ISSN1981-5328
AutoresF. A. Suinaga, Marcelo C. Picanço, Gulab N. Jham, Sérgio Hermínio Brommonschenkel,
Tópico(s)Insect Pheromone Research and Control
ResumoEsta pesquisa foi conduzida em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa e objetivou estudar a resistência dos acessos CNPH 101, 374 e 402 de Lycopersicon peruvianum a Tuta absoluta e as causas químicas dessa resistência. Os tratamentos foram as espécies de tomateiro Lycopersicon esculentum (cvs. Santa e IPA-5: padrões de suscetibilidade) e os acessos de L. peruvianum. Avaliaram-se o número de ovos / folha, de minas pequenas (comprimento < 0,5 cm) e grandes (comprimento > 0,5 cm) e a percentagem de folíolos minados por T. absoluta. Realizou-se extração hexânica nas folhas, e os extratos obtidos foram submetidos a cromatografia gasosa associada a espectrômetro de massa. Nos acessos de L. peruvianum contataram-se menores taxas de oviposição, percentagens de folíolos minados, números de minas pequenas e grandes de T. absoluta do que nas cultivares IPA-5 e Santa Clara. Foram detectados 69 picos nos cromatogramas do extrato hexânico das folhas com concentração relativa > a 10(6) íons x seg. Verificou-se efeito significativo (p < 0,05) da concentração relativa na intensidade de ataque de T. absoluta somente para os picos 28, 42, 46, 55 e 58. As principais substâncias relacionadas com L. peruvianum foram: ciclobutanol; ácido hexadecanóico; ácido 9-octadecenóico e hexadecano (picos 28, 42, 46 e 55, respectivamente). Já o tetracosano (pico 58) esteve associado com L. esculentum. Todas as substâncias presentes nos extratos hexânicos estiveram associadas com o aumento da suscetibilidade dos tomateiros a T. absoluta.
Referência(s)