Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Utilização do método monte carlo para avaliação econômica de policultivos de jundiás, carpas e tilápias-do-nilo como uma alternativa de modelo de cultivo de peixes para pequenas propriedades

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 14; Issue: 4 Linguagem: Português

10.14488/1676-1901.v14i4.1590

ISSN

1676-1901

Autores

Filipe Ritter, Adalberto Pandolfo, Leonardo José Gil Barcellos, Vanessa Rita dos Santos Ritter, Luciana Marcondes Pandolfo, Leandro Dóro Tagliari, Naira Elizabete Barbacovi,

Tópico(s)

Aquaculture Nutrition and Growth

Resumo

Com o crescimento da população mundial e o aumento da demanda por alimentos de qualidade e em quantidades suficientes, a aquicultura se encaixa neste contexto como atividade produtora de proteína animal de alta qualidade e em grande quantidade por área utilizada. A produção de peixes em tanques de cultivo já é praticada a mais de cinco décadas no Rio Grande do Sul, e o sistema comumente utilizado é o policultivo de carpas, que consiste na consorciação de diferentes espécies de carpas visando melhorar o rendimento de cada uma e consequentemente obter uma produtividade maior. Porém o policultivo de carpas atualmente utilizado possui baixo nível tecnológico, a produção obtida é considerada pequena e, além disso, ocorre a liberação de água eutrofizada nos corpos naturais d’água ocasionando um desequilíbrio no ambiente aquático natural. Estudos já foram realizados acrescentando o jundiá, ao policultivo tradicional, obtendo com isso bons resultados. Alguns estudos sobre viabilidade econômica foram efetuados, porém com espécies isoladas, ou consorciadas, como é o caso do policultivo de camarões e tilápias-do-nilo. Realizou-se a avaliação do projeto e o método de avaliação na condição de risco para o Método Monte Carlo. Concluiu-se que a substituição de 25% das carpas por jundiás e tilápias-do-nilo apresenta maior produção de biomassa, parâmetros de efluente com melhor qualidade, e que um investimento em policultivo com vida útil de 25 anos é viável economicamente para uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 6,17%.

Referência(s)