
Hanseníase: estigma e preconceito vivenciados por pacientes institucionalizados em Santa Catarina (1940-1960)
2008; Associação Brasileira de Enfermagem; Volume: 61; Issue: spe Linguagem: Português
10.1590/s0034-71672008000700009
ISSN1984-0446
AutoresMiriam Süssking Borenstein, María Itayra Padilha, Eliani Costa, Vitória Regina Petters Gregório, Ana Maria Espíndola Koerich, Dorotéa Löes Ribas,
Tópico(s)Phytochemistry Medicinal Plant Applications
ResumoTrata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem sócio-histórica cujo objetivo foi conhecer o estigma e preconceito vivenciado por pacientes/residentes institucionalizados acometidos pela hanseníase. Para tanto, foram entrevistados três pacientes que viveram em um hospital colônia no período do estudo, utilizando-se o método de história oral. Os dados foram coletados e posteriormente analisados, utilizando-se do referencial de estigma. Os resultados evidenciaram que após o ingresso na instituição, esses doentes tiveram seus laços familiares rompidos, perderam seus direitos como cidadãos, em decorrência dessa situação, assumiram novas vidas em um novo contexto. Concluindo, o isolamento nosocomial por um longo período de tempo (anos de internação e afastamento), provocou a morte simbólica de muitos pacientes que viviam com a esperança de um retorno ao convívio familiar e/ou social.
Referência(s)