
Há irracionalidades no consumo de inibidores de apetite no Brasil? Uma análise farmacoeconométrica de dados em painel
2014; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 19; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/1413-81232014195.17242013
ISSN1678-4561
AutoresDaniel Marques Mota, Márcia Gonçalves de Oliveira, Rafael Filiacci Bovi, Sidarta Figueredo Silva, Jeane Araújo Fernandes Cunha, José Ângelo Divino,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoEste estudo busca analisar os determinantes do consumo de inibidores de apetite (anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina) por meio da estimação de um modelo dinâmico de dados em painel para as capitais brasileiras e do Distrito Federal (DF) no período de 2009 a 2011. Os resultados revelam que o consumo de inibidores de apetite não acompanhou a distribuição geográfica dos indivíduos com excesso de peso e com obesidade nas unidades estudadas. Do consumo recorrente de inibidores, 79% são explicados pelo ocorrido no passado. Dentre as variáveis que explicam o consumo de inibidores, destacam-se os percentuais de adultos com obesidade e que dos que consomem frutas e hortaliças e a taxa de cobertura de planos de saúde. A análise farmacoeconométrica sugere que há problemas no uso racional dos inibidores de apetite nas capitais brasileiras e no DF, seja no que tange ao consumo desses medicamentos com outros fármacos - considerados ilegais pelo Conselho Federal de Medicina e pela Anvisa - e, também, na indicação terapêutica de uso desses produtos.
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