Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Detecção de doenças sexualmente transmissíveis em ambientes clínicos e não clínicos na Cidade de Salvador, Bahia, Brasil

2006; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2006000200010

ISSN

1678-4464

Autores

José Santiago de Codes, Deborah A. Cohen, Neli Almeida de Melo, Guilherme Gonzaga Teixeira, Alexandre dos Santos Leal, Tiago de Jesus Silva, Miucha Pereira Rios de Oliveira,

Tópico(s)

Syphilis Diagnosis and Treatment

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar (1) a aceitação de rastreamento para DST em ambientes não clínicos por indivíduos assintomáticos, (2) os fatores de risco e prevalência de DST em ambientes não clínicos e clínicos e (3) o rastreamento não clínico de populações assintomáticas como um método viável para controle das DST. Recrutamos 139 participantes masculinos e 486 femininos entre 18 e 30 anos em clínica de planejamento familiar, escolas e comunidades de baixa renda. Inquirimos os recrutados sobre sintomas de DST e comportamentos de risco para DST/HIV e os testamos para gonorréia, clamídia, sífilis e HIV. Exceto pelo HIV, as mulheres recrutadas diretamente da comunidade apresentavam maior prevalência de DST do que as que procuravam a clínica. O rastreamento das DST em ambientes não clínicos no Brasil é aceitável e vantajoso para jovens em comunidades de baixa renda. Participantes infectados provavelmente nunca teriam procurado assistência, sido testados ou tratados. Medidas para o controle das DST podem ser implementadas em qualquer lugar onde se alcancem as populações de risco e transformadas em rotina nos serviços de saúde, mesmo entre indivíduos com problemas não relacionados com DST.

Referência(s)