
O papel das variantes anatômicas do complexo ostiomeatal na rinossinusite crônica
2006; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 39; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842006000300014
ISSN1678-7099
AutoresSeverino Aires de Araújo Neto, Paulo de Sá Leite Martins, Antônio Soares Souza, Emílio Carlos Elias Baracat, Lívio Nanni,
Tópico(s)Infectious Diseases and Mycology
ResumoA tomografia computadorizada constitui, hoje, o método de escolha para a avaliação dos seios paranasais e fossas nasais e de suas variações anatômicas. Postula-se que essas variações possam obstruir as vias de drenagem de muco, predispondo à rinossinusite crônica. Contudo, esse conceito é ainda controverso e a simples presença da variação anatômica não estabelece necessariamente a etiologia da rinossinusite. Dos três subtipos de concha média bolhosa, a variante bulbosa é a única que parece ter forte associação com a geração de sintomas. As dimensões da variação e a sua associação com a obliteração das vias de drenagem do complexo ostiomeatal parecem ser também muito importantes. Sinais tomográficos de doença sinusal do mesmo lado da variação anatômica reforçam a possibilidade de que esta interfira com o processo de drenagem de muco. A tomografia computadorizada permite estudo detalhado das variações anatômicas e é método indispensável na determinação da conduta e no planejamento de estratégias cirúrgicas. A análise tomográfica deve basear-se na identificação das variações, definição de suas dimensões e sua associação com obliteração dos óstios de drenagem e alterações tomográficas sinusais ipsilaterais.
Referência(s)