
Metformina minimiza as alterações morfométricas no músculo sóleo de ratos submetidos à imobilização articular
2008; Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte; Volume: 14; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s1517-86922008000500007
ISSN1806-9940
AutoresPaula Lima Bosi, G. Delfino, João Luíz Quagliotti Durigan, Karina Maria Cancelliero, Maria Luíza Ozores Polacow, Carlos Alberto da Silva,
Tópico(s)Adipose Tissue and Metabolism
ResumoA proposta deste trabalho foi avaliar o músculo sóleo (S) de ratos submetidos à imobilização articular por sete dias, associado ou não ao tratamento com metformina (MET, 1,4mg.ml-1) por meio de análises morfométricas. Ratos adultos Wistar (n = 5) foram divididos nos grupos: controle (C), imobilizado em posição neutra do tornozelo (I), tratado com metformina (M), imobilizado tratado com metformina (I + MET). Foram avaliadas a área das fibras, a densidade de área do tecido conjuntivo intramuscular e a massa muscular do S. A análise estatística foi realizada pelo teste de normalidade, ANOVA e de Tukey (p < 0,05). A imobilização reduziu o peso muscular (mg) do S (34%). No grupo M não houve alteração significativa do peso muscular quando comparado com o grupo C. Já no grupo I + MET foi observado aumento do peso muscular em 29,6% quando comparado com o grupo I. O tratamento com metformina não alterou a área da fibra muscular quando comparado com grupo C. Já no grupo I, houve redução de 44% na área da fibra. Com relação ao grupo I + MET, houve aumento de 22% quando comparado com o grupo I. Por outro lado, ao compararmos o grupo C com o grupo I + MET, houve redução de 31%. Ao avaliar a densidade de área do tecido conjuntivo, observou-se que o grupo I apresentou elevação de 216% quando comparado com o grupo C. No grupo I + MET, houve redução de 67% comparado com o grupo I. O tratamento com metformina em músculos submetidos à imobilização minimizou a redução da área das fibras do S, bem como o aumento do tecido conjuntivo. Esses resultados sugerem que a metformina pode favorecer recuperação mais rápida na fase pós-imobilização.
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