
Trabalho como subsistência nos hospitais públicos brasileiros
2009; Associação Brasileira de Enfermagem; Volume: 62; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0034-71672009000600017
ISSN1984-0446
AutoresHelena Heidtmann Vaghetti, María Itayra Padilha, Rosimeri Carvalho da Silva, Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoTrata-se de uma pesquisa de revisão que objetivou re-interpretar a interpretação de autores de teses e dissertações sobre os significados expressos por trabalhadores da saúde, acerca das relações de subsistência com o seu trabalho, na cultura organizacional de hospitais públicos brasileiros. A investigação ocorreu a partir de teses e dissertações produzidas em programas de pós-graduação (2002/2006). O referencial teórico-metodológico apoiou-se na antropologia interpretativa defendida por Clifford Geertz. Os resultados apontam que as relações de subsistência conduzem à alienação do trabalho e a remuneração gera insatisfação econômica que alavanca a necessidade de outros empregos. A estabilidade no trabalho alimenta o descomprometimento e ações que estimulam a transgressão de normas e facilitam os autogovernos em hospitais públicos brasileiros.
Referência(s)