Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Causa de óbito tardio em transplantados de fígado

2003; Brazilian Medical Association; Volume: 49; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0104-42302003000200037

ISSN

1806-9282

Autores

Júlio Cézar Uili Coelho, Mônica Beatriz Parolin, Jorge Eduardo Fouto Matias, Fernando Jorge, Lady Wilson Canan Júnior,

Tópico(s)

Pediatric Hepatobiliary Diseases and Treatments

Resumo

OBJETIVO: Apresentar as causas de óbito tardio dos pacientes submetidos à transplante hepático. MÉTODOS: Um total de 209 pacientes foram submetidos a 223 transplantes hepáticos (14 retransplantes). Os protocolos de estudos computadorizados foram avaliados para determinar as causas de óbito tardio (> 6 meses após o transplante). RESULTADOS: Dos 209 pacientes, 30 foram a óbito tardio. A rejeição ductopênica (rejeição crônica) foi a causa mais comum, sendo observada em 10 pacientes. O tempo de pós-transplante por ocasião do óbito desse grupo de pacientes variou de 11 a 57 meses, com uma média de 29 meses. Sete morreram durante a internação hospitalar para realização de retransplante hepático. As outras causas de óbito foram sepse, doença linfoproliferativa, insuficiência renal crônica e insuficiência hepática. CONCLUSÃO: A causa mais comum de óbito após seis meses de transplante hepático é a rejeição ductopênica, seguida das complicações de retransplante e sepse. Morte devido a rejeição ductopênica pode ocorrer até muitos anos após transplante.

Referência(s)