
Uso de leguminosas na fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 42; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1983-40632012000400001
ISSN1983-4063
AutoresJoão Carlos Madalão, Fábio Ribeiro Pires, Kristhiano Chagas, Alberto Cargnelutti Filho, S.O. Procópio,
Tópico(s)Allelopathy and phytotoxic interactions
ResumoResíduos de sulfentrazone podem permanecer no solo por cerca de dois anos, oferecendo risco de contaminação a lençóis freáticos e impossibilitando o cultivo de espécies susceptíveis. Diante disto, a fitorremediação pode representar uma opção para a descontaminação de áreas que sofreram com intensas aplicações deste herbicida. O presente trabalho avaliou o potencial remediador das espécies Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Cajanus cajan (anão), com relação ao herbicida sulfentrazone, utilizando-se o milheto (Pennisetum glaucum) como planta bioindicadora. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação e os tratamentos compostos pela combinação entre as quatro espécies citadas, além da testemunha, e quatro doses de sulfentrazone (0 g i.a. ha-1, 200 g i.a. ha-1, 400 g i.a. ha-1 e 800 g i.a. ha-1). Foram avaliadas a altura de plantas, fitotoxicidade ao sulfentrazone e biomassa fresca e seca da parte aérea. Quando P. glaucum foi cultivado após C. juncea, apresentou maior ganho em biomassa e maior altura, e os sintomas de fitotoxicidade foram menos acentuados. C. juncea apresentou a maior capacidade de fitorremediar solos contaminados com sulfentrazone.
Referência(s)